https://revistavista.pt/index.php/vista/issue/feed Vista 2025-01-21T11:24:34+00:00 Vista vista@ics.uminho.pt Open Journal Systems <p>A <em>Vista</em> (e-ISSN 2184-1284) é uma revista científica de cultura visual e artes digitais, tendo por diretor/a um membro integrado do <a href="http://www.cecs.uminho.pt/">Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade</a> (CECS) e como diretor/a-adjunto/a um membro do<a href="https://sopcom.pt/grupos-de-trabalho/cultura-visual/"> Grupo de Trabalho de Cultura Visual</a> da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom). Lançada em 2017, esta publicação de acesso aberto tem um rigoroso sistema de arbitragem científica (revisão duplamente cega). É semestral (janeiro-junho e julho-dezembro), mas segue a modalidade de publicação contínua, tendo edição bilingue (em português e em inglês). A revista foi criada em 2015 pelo Grupo de Trabalho de Cultura Visual da Sopcom e, no segundo semestre de 2020, passou a ser editada pelo CECS, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. O conselho editorial integra reputados especialistas da cultura visual e artes digitais de diversos pontos do mundo. A <em>Vista</em> é financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.</p> https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/6105 Media Arts: Convergência de Esferas Artísticas na Era do Digital 2024-12-30T08:43:18+00:00 Daniel Brandão danielbrandao@ics.uminho.pt João Martinho Moura joaomartinhomoura@gmail.com Christa Sommerer christa.sommerer@gmail.com 2024-12-20T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Daniel Brandão, João Martinho Moura, Christa Sommerer https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/6008 Entrevista a David Evans: Memórias e Reflexões Sobre Pintura Mural no Pós-25 de Abril 2024-10-22T09:27:35+00:00 Catarina Lira Pereira catarinalirapereira@gmail.com <p>David Evans, de origem britânica, reside em Portugal desde 1966. Pintor autodidata, tem um percurso marcado por numerosas exposições coletivas e individuais. Foi diretor da Galeria Judite Dacruz no início dos anos 70, desempenhou funções de professor durante cerca de 30 anos e foi, mais tarde, diretor de Estudos Ingleses no British Council, em Lisboa. É, atualmente, investigador na área de estudos anglo-portugueses da Universidade Nova de Lisboa e tradutor.</p> <p>A 10 de junho de 1974, no âmbito de uma festa popular organizada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), Evans participou na criação de um painel colaborativo na Galeria de Arte Moderna, em Belém, juntamente com outros 47 artistas. Esta iniciativa marcou o surgimento de uma série de intervenções murais que continuariam a ocorrer ao longo dos anos seguintes, e que refletiam o espírito da época através de temas como liberdade, resistência e transformação social.</p> 2025-01-21T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2025 Catarina Lira Pereira https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/5903 Repensar a Media Art na Era da Computação Pervasiva 2024-11-14T09:19:25+00:00 Rosemary Lee studio@rosemary-lee.com Miguel Carvalhais mcarvalhais@fba.up.pt <p style="font-weight: 400;">À medida que a sua estética, os seus métodos e o seu foco conceptual se fundiram em diversos aspetos com os da arte contemporânea convencional, os limites da <em data-id="_italic-2">media art</em> tornaram-se menos claros do que quando a utilização da tecnologia na arte era ainda pouco frequente. Embora o termo "media art" possa ser útil na designação de uma esfera de atuação ou discurso específica, o seu atual significado sofreu uma alteração decorrente da evolução das circunstâncias inerentes à utilização da tecnologia na criação de arte. Devido à sua íntima associação, desde os seus primórdios enquanto campo, com os "novos média", como o computador, a internet, os meios de comunicação à base de ecrãs e sistemas interativos, este termo requer agora uma reavaliação face ao panorama de computação pervasiva com o qual estamos familiarizados na condição pós-digital. Sendo que muitas destas formas definidoras dos novos média deixaram de ser novidade e foram integradas em práticas artísticas convencionais, a <em data-id="_italic-3">media art</em> poderá não se definir tanto pela sua interação com meios de comunicação específicos, mas sim pelos aspetos estilísticos e referenciais provenientes da sua linhagem histórica. Este trabalho estabelece comparações entre os primeiros debates acerca da <em data-id="_italic-4">media art</em> e desenvolvimentos recentes na área, com o propósito de compreender se, e de que forma, a <em data-id="_italic-5">media art</em> continua a ser relevante enquanto termo referente a práticas artísticas contemporâneas que utilizam a tecnologia. Considerando-a de tal perspetiva, esta investigação propõe repensar que aspetos poderão ser considerados inerentes a esta área e questiona a forma como esta reestruturação poderá beneficiar os profissionais e teóricos que abordam este tópico.</p> 2024-11-13T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Rosemary Lee, Miguel Carvalhais https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/5887 Às Vezes, os Teus Olhos Não Veem 2024-11-26T10:41:59+00:00 Carloalberto Treccani ctreccani@hkbu.edu.hk <p>Desde os seus primórdios, a visão artificial tem estado profundamente dependente de bases de dados fotográficas. Com a rápida evolução das máquinas visualmente “inteligentes”, esta ligação reforçou-se e inverteu a equação, com as imagens fotográficas contemporâneas a serem significativamente influenciadas pelas técnicas desenvolvidas nas ciências informáticas. Recorrendo a uma técnica conhecida como "histograma de gradientes orientados", <em data-id="italic-687fcafcc05ecdd5b0051547a4f18011">Sometimes</em> <em data-id="italic-0ab394535e0301f5ba86428781327463">Your</em> <em data-id="italic-eed19814f748c139891516cd6409e540">Eyes</em> <em data-id="italic-f59c6020f27ee12a17159c0c3e45c52b">Do</em> <em data-id="italic-3868c486f6a4d5067ab83900606b040b">Not</em> <em data-id="italic-7a8f14e89833fd658555ff5242cd42d1">See</em> (Às Vezes, os Teus Olhos Não Veem) explora o olhar maquínico que cada vez mais permeia as práticas artísticas contemporâneas e reflete sobre o impacto desse olhar na nossa perceção do mundo.</p> 2024-11-26T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Carloalberto Treccani https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/5881 Flâneurs-Fotógrafos e Flânerie Visual: Fundamentos da Fotografia de Rua 2024-12-05T12:42:49+00:00 Eduardo J. M. Camilo ecamilo@ubi.pt <p>Neste ensaio, de cunho teórico e descritivo, pretendemos refletir sobre a fotografia de rua, enquadrando as suas práticas e os seus artistas nos conceitos de“flâneur” e “flânerie”, desenvolvidos por Walter Benjamin (1969/1989) e originariamente abordados por Charles Baudelaire. A reflexão encontra-se articulada em três partes: na primeira, apresentaremos os conceitos de “flâneur” e “flânerie” a partir do enquadramento epistemológico originário do filósofo alemão, inscrito nos estudos sobre literatura, defendendo a tese da fotografia de rua ser uma forma de “flânerie fotográfica”; na segunda parte, demonstraremos como os princípios desta <em data-id="_italic-4">flânerie</em> fotográfica vão determinar um registo heterogéneo do espaço público da cidade e dos seus habitantes. A <em data-id="_italic-5">flânerie</em> fotográfica reflete transformações tecnológicas nos equipamentos fotográficos, formas securitárias e eletrónicas emergentes de controlo e registo das esferas públicas, reestruturações espaciais decorrentes de transformações económicas nas cidades e formas distintas de sociabilidade adjacentes a lugares e a não-lugares; na última parte, descreveremos a natureza do registo na fotografia de rua, defendendo a tese de não ser exclusivamente sobredeterminada pelo acaso, mas também pela serendipidade.</p> 2024-12-05T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Eduardo J. M. Camilo