Vista - Revista de Cultura Visual
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<p>A <em>Vista</em> (e-ISSN 2184-1284) é uma revista científica de cultura visual e artes digitais, tendo por diretor/a um membro integrado do <a href="http://www.cecs.uminho.pt/">Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade</a> (CECS) e como diretor/a-adjunto/a um membro do<a href="https://sopcom.pt/grupos-de-trabalho/cultura-visual/"> Grupo de Trabalho de Cultura Visual</a> da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom). Lançada em 2017, esta publicação de acesso aberto tem um rigoroso sistema de arbitragem científica (revisão duplamente cega). É semestral (janeiro-junho e julho-dezembro), mas segue a modalidade de publicação contínua, tendo edição bilingue (em português e em inglês). A revista foi criada em 2015 pelo Grupo de Trabalho de Cultura Visual da Sopcom e, no segundo semestre de 2020, passou a ser editada pelo CECS, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. O conselho editorial integra reputados especialistas da cultura visual e artes digitais de diversos pontos do mundo. A <em>Vista</em> é financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.</p>Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minhopt-PTVista - Revista de Cultura Visual2184-1284<p>Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p>Entre Letras e Imagens: A Tipografia Como Elemento Estético nas Revistas de Moda
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<p>O artigo analisa interseções entre a moda e a tipografia, a partir da investigação e da análise do projeto gráfico de revistas especializadas do segmento de moda, publicadas ao longo da história e na atualidade. Inicialmente, o texto explora a relação entre a moda e os tipos serifados modernos, destacando a relevância e a preponderância do estilo tipográfico nos processos comunicacionais e estéticos relacionados às publicações. Em seguida, o artigo analisa o caráter imagético da tipografia nas revistas, assumindo que as palavras adquirem um valor iconográfico e visual de destaque no seu projeto gráfico, transcendendo a sua função verbal. A partir das pesquisas iconográfica, documental e histórica, são examinados aspectos como a morfologia e a composição dos caracteres tipográficos, demonstrando como esses elementos contribuem para a manutenção da identidade visual e para o posicionamento gráfico e editorial dos periódicos. Adotando uma abordagem qualitativa, que combina análises sincrônicas e diacrônicas, o artigo analisa páginas exemplares de publicações brasileiras e internacionais, cujo escopo editorial refere-se à moda conceitual e à moda e ao luxo, tais como <em data-id="_italic-2">V Magazine, Interview, </em><em data-id="_italic-3">Dazed</em><em data-id="_italic-4"> & </em><em data-id="_italic-5">Confused</em><em data-id="_italic-6">,</em> <em data-id="_italic-8">Numéro</em>, <em data-id="_italic-9">Elle</em>, <em data-id="_italic-10">Vogue</em><em data-id="_italic-11">, </em><em data-id="_italic-12">L’Officiel</em> e <em data-id="italic-0ecd9425b4c7cfb31e8111c9eb6ca564">Harper’s Bazaar</em>, por exemplo. No contexto da moda, a tipografia não pode ser considerada um elemento neutro ou apenas funcional; ao contrário, ao romper com padrões de legibilidade e leiturabilidade, desempenha um papel ativo na construção das narrativas, da comunicação e das identidades visuais.</p>Márlon Uliana Calza
Direitos de Autor (c) 2025 Márlon Uliana Calza
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2025-04-232025-04-2315e025002e02500210.21814/vista.6274De Gianni a Donatella: O Imaginário Perpetuado na Versace
https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/6182
<p>O presente estudo tem como metodologia a teoria do imaginário, apresentada por Gilbert Durand e Michel Maffesoli, aplicada no estudo da marca Versace. O objetivo central é compreender como o imaginário da grife foi perpetuado após a morte de seu fundador, Gianni Versace, assassinado em 1997, e sua substituição por Donatella Versace, então responsável pelas relações públicas da marca. A metodologia adota a análise hermenêutica simbólica, buscando identificar a projeção do imaginário da marca nas coleções dos estilistas. A articulação entre a imaginação simbólica e a hermenêutica possibilita responder aos questionamentos acerca do processo de criação e da continuidade da marca ao longo das décadas. Para tal, foram selecionadas oito imagens representativas das coleções de Gianni e Donatella, com o propósito de identificar os símbolos e processos criativos que conectam o passado e o presente da marca. A análise visa explorar a influência de Gianni no trabalho de Donatella, bem como o imaginário perpetuado na sociedade pós-moderna. Os resultados obtidos contribuem para o desenvolvimento de construções argumentativas, que ampliam o debate sobre a imaginação simbólica de maneira pluridisciplinar, fornecendo subsídios para futuras pesquisas, seja no campo do imaginário simbólico ou na história e continuidade da marca Versace.</p>Suellen Cristina VieiraBeatriz Aguiar
Direitos de Autor (c) 2025 Suellen Cristina Vieira, Beatriz Aguiar
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2025-04-232025-04-2315e025003e02500310.21814/vista.6182Media Arts: Convergência de Esferas Artísticas na Era do Digital
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Daniel BrandãoJoão Martinho MouraChrista Sommerer
Direitos de Autor (c) 2024 Daniel Brandão, João Martinho Moura, Christa Sommerer
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2024-12-202024-12-2015e024018e02401810.21814/vista.6105Entrevista a David Evans: Memórias e Reflexões Sobre Pintura Mural no Pós-25 de Abril
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<p>David Evans, de origem britânica, reside em Portugal desde 1966. Pintor autodidata, tem um percurso marcado por numerosas exposições coletivas e individuais. Foi diretor da Galeria Judite Dacruz no início dos anos 70, desempenhou funções de professor durante cerca de 30 anos e foi, mais tarde, diretor de Estudos Ingleses no British Council, em Lisboa. É, atualmente, investigador na área de estudos anglo-portugueses da Universidade Nova de Lisboa e tradutor.</p> <p>A 10 de junho de 1974, no âmbito de uma festa popular organizada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), Evans participou na criação de um painel colaborativo na Galeria de Arte Moderna, em Belém, juntamente com outros 47 artistas. Esta iniciativa marcou o surgimento de uma série de intervenções murais que continuariam a ocorrer ao longo dos anos seguintes, e que refletiam o espírito da época através de temas como liberdade, resistência e transformação social.</p>Catarina Lira Pereira
Direitos de Autor (c) 2025 Catarina Lira Pereira
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2025-01-212025-01-2115e025001e02500110.21814/vista.6008Repensar a Media Art na Era da Computação Pervasiva
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<p style="font-weight: 400;">À medida que a sua estética, os seus métodos e o seu foco conceptual se fundiram em diversos aspetos com os da arte contemporânea convencional, os limites da <em data-id="_italic-2">media art</em> tornaram-se menos claros do que quando a utilização da tecnologia na arte era ainda pouco frequente. Embora o termo "media art" possa ser útil na designação de uma esfera de atuação ou discurso específica, o seu atual significado sofreu uma alteração decorrente da evolução das circunstâncias inerentes à utilização da tecnologia na criação de arte. Devido à sua íntima associação, desde os seus primórdios enquanto campo, com os "novos média", como o computador, a internet, os meios de comunicação à base de ecrãs e sistemas interativos, este termo requer agora uma reavaliação face ao panorama de computação pervasiva com o qual estamos familiarizados na condição pós-digital. Sendo que muitas destas formas definidoras dos novos média deixaram de ser novidade e foram integradas em práticas artísticas convencionais, a <em data-id="_italic-3">media art</em> poderá não se definir tanto pela sua interação com meios de comunicação específicos, mas sim pelos aspetos estilísticos e referenciais provenientes da sua linhagem histórica. Este trabalho estabelece comparações entre os primeiros debates acerca da <em data-id="_italic-4">media art</em> e desenvolvimentos recentes na área, com o propósito de compreender se, e de que forma, a <em data-id="_italic-5">media art</em> continua a ser relevante enquanto termo referente a práticas artísticas contemporâneas que utilizam a tecnologia. Considerando-a de tal perspetiva, esta investigação propõe repensar que aspetos poderão ser considerados inerentes a esta área e questiona a forma como esta reestruturação poderá beneficiar os profissionais e teóricos que abordam este tópico.</p>Rosemary LeeMiguel Carvalhais
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2024-11-132024-11-1315e024013e02401310.21814/vista.5903