Vista
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<p>A <em>Vista</em> (e-ISSN 2184-1284) é uma revista científica de cultura visual e artes digitais, tendo por diretor/a um membro integrado do <a href="http://www.cecs.uminho.pt/">Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade</a> (CECS) e como diretor/a-adjunto/a um membro do<a href="https://sopcom.pt/grupos-de-trabalho/cultura-visual/"> Grupo de Trabalho de Cultura Visual</a> da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom). Lançada em 2017, esta publicação de acesso aberto tem um rigoroso sistema de arbitragem científica (revisão duplamente cega). É semestral (janeiro-junho e julho-dezembro), mas segue a modalidade de publicação contínua, tendo edição bilingue (em português e em inglês). A revista foi criada em 2015 pelo Grupo de Trabalho de Cultura Visual da Sopcom e, no segundo semestre de 2020, passou a ser editada pelo CECS, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. O conselho editorial integra reputados especialistas da cultura visual e artes digitais de diversos pontos do mundo. A <em>Vista</em> é financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.</p>Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minhopt-PTVista2184-1284<p>Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p>Media Arts: Convergência de Esferas Artísticas na Era do Digital
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Daniel BrandãoJoão Martinho MouraChrista Sommerer
Direitos de Autor (c) 2024 Daniel Brandão, João Martinho Moura, Christa Sommerer
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2024-12-202024-12-2014e024018e02401810.21814/vista.6105Repensar a Media Art na Era da Computação Pervasiva
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<p style="font-weight: 400;">À medida que a sua estética, os seus métodos e o seu foco conceptual se fundiram em diversos aspetos com os da arte contemporânea convencional, os limites da <em data-id="_italic-2">media art</em> tornaram-se menos claros do que quando a utilização da tecnologia na arte era ainda pouco frequente. Embora o termo "media art" possa ser útil na designação de uma esfera de atuação ou discurso específica, o seu atual significado sofreu uma alteração decorrente da evolução das circunstâncias inerentes à utilização da tecnologia na criação de arte. Devido à sua íntima associação, desde os seus primórdios enquanto campo, com os "novos média", como o computador, a internet, os meios de comunicação à base de ecrãs e sistemas interativos, este termo requer agora uma reavaliação face ao panorama de computação pervasiva com o qual estamos familiarizados na condição pós-digital. Sendo que muitas destas formas definidoras dos novos média deixaram de ser novidade e foram integradas em práticas artísticas convencionais, a <em data-id="_italic-3">media art</em> poderá não se definir tanto pela sua interação com meios de comunicação específicos, mas sim pelos aspetos estilísticos e referenciais provenientes da sua linhagem histórica. Este trabalho estabelece comparações entre os primeiros debates acerca da <em data-id="_italic-4">media art</em> e desenvolvimentos recentes na área, com o propósito de compreender se, e de que forma, a <em data-id="_italic-5">media art</em> continua a ser relevante enquanto termo referente a práticas artísticas contemporâneas que utilizam a tecnologia. Considerando-a de tal perspetiva, esta investigação propõe repensar que aspetos poderão ser considerados inerentes a esta área e questiona a forma como esta reestruturação poderá beneficiar os profissionais e teóricos que abordam este tópico.</p>Rosemary LeeMiguel Carvalhais
Direitos de Autor (c) 2024 Rosemary Lee, Miguel Carvalhais
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2024-11-132024-11-1314e024013e02401310.21814/vista.5903Às Vezes, os Teus Olhos Não Veem
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<p>Desde os seus primórdios, a visão artificial tem estado profundamente dependente de bases de dados fotográficas. Com a rápida evolução das máquinas visualmente “inteligentes”, esta ligação reforçou-se e inverteu a equação, com as imagens fotográficas contemporâneas a serem significativamente influenciadas pelas técnicas desenvolvidas nas ciências informáticas. Recorrendo a uma técnica conhecida como "histograma de gradientes orientados", <em data-id="italic-687fcafcc05ecdd5b0051547a4f18011">Sometimes</em> <em data-id="italic-0ab394535e0301f5ba86428781327463">Your</em> <em data-id="italic-eed19814f748c139891516cd6409e540">Eyes</em> <em data-id="italic-f59c6020f27ee12a17159c0c3e45c52b">Do</em> <em data-id="italic-3868c486f6a4d5067ab83900606b040b">Not</em> <em data-id="italic-7a8f14e89833fd658555ff5242cd42d1">See</em> (Às Vezes, os Teus Olhos Não Veem) explora o olhar maquínico que cada vez mais permeia as práticas artísticas contemporâneas e reflete sobre o impacto desse olhar na nossa perceção do mundo.</p>Carloalberto Treccani
Direitos de Autor (c) 2024 Carloalberto Treccani
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2024-11-262024-11-2614e024014e02401410.21814/vista.5887Flâneurs-Fotógrafos e Flânerie Visual: Fundamentos da Fotografia de Rua
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<p>Neste ensaio, de cunho teórico e descritivo, pretendemos refletir sobre a fotografia de rua, enquadrando as suas práticas e os seus artistas nos conceitos de“flâneur” e “flânerie”, desenvolvidos por Walter Benjamin (1969/1989) e originariamente abordados por Charles Baudelaire. A reflexão encontra-se articulada em três partes: na primeira, apresentaremos os conceitos de “flâneur” e “flânerie” a partir do enquadramento epistemológico originário do filósofo alemão, inscrito nos estudos sobre literatura, defendendo a tese da fotografia de rua ser uma forma de “flânerie fotográfica”; na segunda parte, demonstraremos como os princípios desta <em data-id="_italic-4">flânerie</em> fotográfica vão determinar um registo heterogéneo do espaço público da cidade e dos seus habitantes. A <em data-id="_italic-5">flânerie</em> fotográfica reflete transformações tecnológicas nos equipamentos fotográficos, formas securitárias e eletrónicas emergentes de controlo e registo das esferas públicas, reestruturações espaciais decorrentes de transformações económicas nas cidades e formas distintas de sociabilidade adjacentes a lugares e a não-lugares; na última parte, descreveremos a natureza do registo na fotografia de rua, defendendo a tese de não ser exclusivamente sobredeterminada pelo acaso, mas também pela serendipidade.</p>Eduardo J. M. Camilo
Direitos de Autor (c) 2024 Eduardo J. M. Camilo
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2024-12-052024-12-0514e024017e02401710.21814/vista.5881Aperfeiçoamento da Formação de Bombeiros Através da Realidade Virtual: Perspetivas Sobre Benefícios, Desafios e Integração Tecnológica
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<div class="content-node paragraph" data-id="paragraph_19"> <div class="content"> <div class="content-node text" data-id="text_19"> <div class="content">A utilização da realidade virtual (RV) na formação de bombeiros é uma inovação promissora, com o potencial de transformar métodos de treino tradicionais, ao permitir simulações de cenários de alto risco de forma controlada e segura. Este artigo explora os benefícios e os desafios da integração da RV em programas de formação, destacando as suas vantagens no desenvolvimento de competências práticas e na preparação para situações de emergência complexas. O realismo proporcionado pela RV facilita a imersão dos bombeiros em ambientes virtuais onde podem praticar manobras e tomada de decisões sem os riscos inerentes ao uso de fogo real, aumentando a segurança e permitindo a repetição de cenários sem custos adicionais significativos.</div> <div class="focus-handle"> </div> </div> </div> </div> <div class="content-node paragraph" data-id="paragraph_20"> <div class="content"> <div class="content-node text" data-id="text_20"> <div class="content">Contudo, a aplicação da RV enfrenta desafios técnicos e de aceitação. Barreiras como o custo elevado de equipamentos, as dificuldades na criação de simulações completamente realistas, especialmente para replicar fatores como o calor e o fumo, e a resistência de alguns profissionais em adotar tecnologias novas são questões relevantes. Além disso, a necessidade de hardware especializado e a possível ocorrência de desconfortos físicos, como enjoos, indicam a importância de um período de adaptação.</div> <div class="focus-handle"> </div> </div> </div> </div> <div class="content-node paragraph" data-id="paragraph_21"> <div class="content"> <div class="content-node text" data-id="text_21"> <div class="content">Ainda assim, estudos indicam que a RV pode oferecer benefícios significativos, como o <span class="annotation emphasis" data-id="emphasis_2">feedback</span> imediato e a possibilidade de personalização do treino para responder às necessidades individuais. A integração eficaz da RV requer uma abordagem colaborativa entre corporações de bombeiros e de quem desenvolve a tecnologia para adaptar a inovação às especificidades do treino de emergência. O potencial da RV para elevar o nível de preparação dos bombeiros de forma segura e eficiente aponta para uma aplicação crescente dessa tecnologia na área de segurança pública, destacando a importância de investigações futuras para otimizar o seu uso em cenários reais de emergência.</div> </div> </div> </div>Bruno Miguel PinheiroPedro Alves da VeigaPaulo Duarte Branco
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2024-11-292024-11-2914e024016e02401610.21814/vista.5875