Vistas Imperiais: Visualidades coloniais e processos de descolonização

Autores

  • Teresa Mendes Flores Instituto de Comunicação da NOVA (ICNOVA), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
  • Cecilia Järdemar Universidade Konstfack, Estocolmo

DOI:

https://doi.org/10.21814/vista.3038

Resumo

O tema da paisagem é desafiante desde logo pela multiplicidade de áreas em que é um conceito importante: nas ciências da natureza, em particular na ecologia, na geografia física e na geografia humana, na antropologia cultural e em algumas engenharias (de ambiente, de construção, de geodesia, agronómica, etc.). A lista pode continuar pelas ciências militares preocupadas com a vigilância do território e com as estratégias de defesa e ataque. Nas artes é central para a arquitetura e não apenas para a que se designa “paisagística”, mas para toda a arquitetura enquanto forma organizada de construção de paisagens, aliando natureza e cultura. Na poesia foi elemento glosado em muitos momentos da sua história; é especialmente associada à poética romântica, que na pintura e demais artes plásticas, se tornou um género autónomo, e na música, solidariamente com aquelas artes, expressou estados de alma.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Adams, A. J. (2012). Competing Communities in the ‘Great Bog of Europe’. Identity and Seventeenth-Century Landscape Painting. In W. J. T. Mitchell (Ed.), Landscape and Power. 2nd ed. (pp.35-76). Chicago e Londres: The University of Chicago Press.

Anderson, B. (2012/1983). Comunidades imaginadas. Reflexões sobre a origem e a expansão do nacionalismo. Lisboa: Edições 70.

Barrell, J. (1983). The Dark Side of the Landscape: The Rural Poor in English Painting 1730-1840. Cambridge: Cambridge University Press.

Bermingham, A. (2002). System, Order and Abstraction. The Politics of English Landscape Drawing around 1795. In W. J. T. Mitchell (Ed.), Landscape and Power (pp. 77–101). Chicago e Londres: The University of Chicago Press.

Clark, K. (1979/1949). Landscape into Art. Nova Iorque, Hagerstown, San Francisco e Londres: Harper&Row Publishers.

Cosgrove, D. (1984). Social Formation and Symbolic Landscape. Madison: University of Wisconsin Press.

Coupe, L. (Edition) (2000). The Green Studies Reader from Romanticism to Ecocriticism. Londres e Nova Iorque: Routledge.

DeLue, R. Z. & Elkins, J. (2008). Landscape Theory. Londres: Routledge.

Dorrian, M. & Rose, G. (2003). Deterritorialisations...Revisioning: Landscape and Politics. Londres: Black Dog Publishing.

Gombrich, E. (1950). The Renaissance Theory of Art and The Rise of Landscape. Em Norm and Form. Studies in the Art of the Renaissance (pp. 107–122). Londres: Phaidon Press.

Henriques, J. G. (2016). Racismo em Português. O lado esquecido do colonialismo. Lisboa: Tinta da China.

Massey, D. (2005). For Space. Londres: Sage Publications.

Simmel, G. (2009). Filosofia da Paisagem. Covilhã: Edições da UBI.

Mitchell, W. J. T. (2002). Imperial landscape. Em W. J. T. Mitchell (Ed.), Landscape and Power (pp. 5–34). Chicago e Londres: The University of Chicago Press.

Mitchell, W. J. T. (1994). Introduction. Em W. J. T. Mitchell (Ed.), Landscape and Power. (pp. 1-4). Chicago e Londres: The University of Chicago Press.

Serrão, A. V. (2011). Filosofia da paisagem. Uma antologia. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Wells, L. (2011). Land Matters. Landscape Photography, Culture and Identity. Londres e Nova Iorque: Tauris.

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

Mendes Flores, T., & Järdemar C. (2019). Vistas Imperiais: Visualidades coloniais e processos de descolonização. Vista, (5), 9–24. https://doi.org/10.21814/vista.3038