Body, ancestry, and ecstasy: reading Rotimi Fani-Kayode’s photographs in contemporary times
DOI:
https://doi.org/10.21814/vista.3059Palavras-chave:
corpo negro gay, narrativas fotográficas, afeto, resistênciaResumo
O presente artigo aborda diferentes apropriações e representações da vida de homens negros gays, oriundos da diáspora africana e com trânsitos estabelecidos na Europa do final do século XX, a partir dos ensaios fotográficos do artista nigeriano Rotimi Fani-Kayode (1955-1989), que viveu durante muito tempo na Inglaterra do final do século XX. Busca-se, no trânsito vivido pelo artista entre África e Europa, bem como na potência das mais diversas linguagens empregadas em seus ensaios fotográficos, conferir uma leitura contemporânea sobre o corpo negro homossexual masculino a partir de um erotismo e uma espiritualidade que escapam às narrativas hegemônicas e heteronormativas, que durante muito tempo aprisionaram esses modos de ver e narrar o homem negro gay na clausura das tensões raciais, dos crimes de caráter homofóbico que ainda marcam ambos os espaços geográficos em evidência e de conflitos da ordem da sexualidade.
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