Entrevista a David Evans: Memórias e Reflexões Sobre Pintura Mural no Pós-25 de Abril 

Autores

  • Catarina Lira Pereira Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal/Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, Porto, Portugal/Escola de Comunicação, Inovação e Artes, Instituto Politécnico da Lusofonia, Lisboa, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0552-3946

DOI:

https://doi.org/10.21814/vista.6008

Resumo

David Evans, de origem britânica, reside em Portugal desde 1966. Pintor autodidata, tem um percurso marcado por numerosas exposições coletivas e individuais. Foi diretor da Galeria Judite Dacruz no início dos anos 70, desempenhou funções de professor durante cerca de 30 anos e foi, mais tarde, diretor de Estudos Ingleses no British Council, em Lisboa. É, atualmente, investigador na área de estudos anglo-portugueses da Universidade Nova de Lisboa e tradutor.

A 10 de junho de 1974, no âmbito de uma festa popular organizada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), Evans participou na criação de um painel colaborativo na Galeria de Arte Moderna, em Belém, juntamente com outros 47 artistas. Esta iniciativa marcou o surgimento de uma série de intervenções murais que continuariam a ocorrer ao longo dos anos seguintes, e que refletiam o espírito da época através de temas como liberdade, resistência e transformação social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Catarina Lira Pereira, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal/Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, Porto, Portugal/Escola de Comunicação, Inovação e Artes, Instituto Politécnico da Lusofonia, Lisboa, Portugal

Catarina Lira Pereira detém o título de especialista em Belas Artes. É doutoranda em Belas Artes, especialidade em Pintura, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e bolseira Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., com o projeto 2023.01180.BD. É professora adjunta convidada na Escola Superior de Comunicação, Inovação e Artes – Instituto Politécnico da Lusófona, Lisboa, Portugal e membro colaboradora do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes e do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade.

Referências

Carneiro, A. (2015). O cartaz é uma arma! Um estudo da produção cartazística do MRPP entre 1974 e 1976 [Dissertação de mestrado, Universidade do Porto]. Repositório Aberto da Universidade do Porto.

Castilho, C. (2022, 11 de junho). 10 de junho de 1974 - Painel de artistas no mercado do povo. A Viagem dos Argonautas. https://aviagemdosargonautas.net/2022/06/11/10-de-junho-de-1974-painel-de-artistas-no-mercado-do-povo-por-clara-castilho

Coimbra, F. (2016). Arte Portoghese Contemporanea. Fundação Calouste Gulbenkian. https://gulbenkian.pt/historia-das-exposicoes/exhibitions/231

Comunicado. (1974, 30 de maio). Diário de Lisboa, 3.

Cruzeiro, C. P. (2021). Art with revolution! Political mobilization in artistic practices between 1974 and 1977 in Portugal. on the w@terfront, 63(10), 3–35. https://doi.org/10.1344/waterfront2021.63.10.01

Gonçalves, R. M. (2004). Vontade de mudança: Cinco décadas de artes plásticas. Editorial Caminho.

Michel, J. (1976, 17–18 de outubro). Expositions. L’art Portugais aujourd’hui. Le Monde, 18.

Sousa, E. de. (1974, outubro). O mural de 10 de Junho ou a passagem ao acto. Colóquio. Artes, 16(19), 44–47.

Sugestão dos ferroviários para edificação do monumento ao preso político desconhecido. (1974, 20 de maio). Diário Popular, 14.

Veiga, I. (2014). A 5ª Divisão do Estado-Maior-General das Forças Armadas no processo revolucionário português: Modelos, apoios e antagonismos. Ler História, (67), 155–168. https://doi.org/10.4000/lerhistoria.917

Publicado

2025-01-21

Como Citar

Pereira, C. L. (2025). Entrevista a David Evans: Memórias e Reflexões Sobre Pintura Mural no Pós-25 de Abril . Vista, (15), e025001. https://doi.org/10.21814/vista.6008

Edição

Secção

Entrevistas