Sobre as visualidades urbanas

Autores

  • Ricardo Campos Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.Nova), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Portugal
  • Cornelia Eckert Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
  • Andrea Barbosa Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal de São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21814/vista.3024

Resumo

A cidade é um universo que pode ser concebido a partir de diversos pontos de vista. É, desde logo, um território, com fronteiras formalmente definidas e com uma geografia que é ocupada por diferentes materialidades e seres (humanos e não-humanos). É, também, um universo social, na medida em que é habitada e vivida, ao longo do tempo, por diferentes pessoas e grupos sociais que vão produzindo a cidade. O espaço e o tempo são, assim, componentes da cidade que é fabricada em camadas, marcada pela permanente mudança da sua paisagem. Mas a cidade também é imaginário, é construída mentalmente não correspondendo necessariamente às suas configurações físicas concretas. Deste modo, a cidade imaginária é aquela que habita as nossas mentes mas, também, cada vez mais, aquela que se fabrica através dos circuitos digitais e dos ecrãs, com distintas conexões à realidade concreta que habitamos.

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Publicado

2018-12-26

Como Citar

Campos, R., Eckert, C., & Barbosa, A. (2018). Sobre as visualidades urbanas. Vista, (3), 8–16. https://doi.org/10.21814/vista.3024

Edição

Secção

Nota introdutória