Retratos de família. Ou o princípio da estranheza

Autores

  • Maria da Luz Correia Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), Universidade do Minho, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.21814/vista.3009

Resumo

Era um jogo que eu repetia amiúde: olhava estas fotografias e imaginava que, nos retratos que estas mulheres e homens seguravam nas mãos, os retratados acenariam também com outro retrato nas mãos e assim sucessivamente... O gosto pelos retratos de retratos, datados do início do séc. XX e produzidos pela bracarense Foto-Aliança quer no estúdio quer no exterior, residia, antes de mais, nesta história em espelho que eu inventara para eles e para o qual a língua francesa tinha a expressão “mise en abyme”: uma imagem que dá para outra imagem que dá para outra imagem.

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Referências

Batchen, G. Forget me not: Photography and Remembrance

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Publicado

2018-06-26

Como Citar

Correia, M. da L. (2018). Retratos de família. Ou o princípio da estranheza. Vista, (2), 296–305. https://doi.org/10.21814/vista.3009