Sobre a Revista

Âmbito

A Vista é uma revista científica de acesso aberto de cultura visual e de artes digitais. Pretende promover o debate transdisciplinar em torno dos processos de mediação visual da cultura, que, além dos estudos sobre fotografia, cinema, televisão, publicidade, jogos de vídeo, média digitais, inclui hoje as artes tecnológicas e as media arts.

 A Vista tem como objetivos:

  • promover o pensamento crítico sobre a imagem e o estudo dos objetos visuais, analógicos e digitais, assim como produções das media arts, na área das ciências da comunicação;
  • difundir um conjunto de estudos, provenientes de diferentes domínios científicos, de diversos contextos geográficos e momentos históricos, que correspondam a posicionamentos teóricos e metodológicos heterogéneos em torno da cultura visual e das artes tecnológicas;
  • diversificar os objetos de estudo no vasto domínio dos estudos da imagem e das media arts de modo a pluralizar a partilha do visível, contribuindo ativamente para uma política do olhar;
  • encorajar contribuições científicas, mas também projetos visuais diversos em áreas como a fotografia, a videoarte, a arte urbana e as artes tecnológicas, contribuindo para o questionamento das fronteiras entre a cultura científica e a cultura artística.

A revista foi criada em 2015 pelo Grupo de Trabalho de Cultura Visual da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom) e, no segundo semestre de 2020, passou a ser editada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.

Tendo em conta as boas práticas de publicação científica e de modo a reduzir o tempo entre a submissão e a publicação, a revista segue a modalidade de publicação contínua desde 2021.

A revista é publicada integralmente em português e em inglês, desde 2021, e conta com um rigoroso sistema de arbitragem científica (revisão duplamente cega por dois revisores externos).

 

Estrutura da Revista

Vista inclui quatro tipos de trabalhos (temáticos e varia):

  • artigos;
  • entrevistas;
  • comentários (recensões);
  • projetos visuais.

O formato “projetos visuais” privilegia o conteúdo visual, abrindo-se à diversidade de configurações que o mesmo pode assumir, da fotografia à ilustração, sem descurar o audiovisual, a colagem ou o remix digital, por exemplo. As submissões podem articular texto e imagem, assumindo a segunda como veículo único de produção de sentido. Os ensaios visuais devem ser acompanhados de uma memória descritiva capaz de contextualizar o trabalho apresentado, clarificando o seu enquadramento, intenções, objetivos e/ou metodologia.

 

Política Editorial

A Vista é uma revista académica de acesso livre, funcionando de acordo com exigentes padrões de revisão por pares. Dirige-se tanto a académicos consagrados, como a investigadores principiantes, nacionais e estrangeiros. Aceita trabalhos que ajudem a aprofundar o conhecimento sobre a mediação visual da cultura e que integrem teorias e metodologias dos diferentes campos das ciências humanas e sociais que confluam no vasto campo da cultura visual e das artes digitais. Está aberta a contribuições de académicos e profissionais, na língua portuguesa e inglesa, fornecendo-lhes um espaço aberto de interação.

Vista aceita propostas de trabalhos académicos originais e inéditos (inclusive disponibilizados previamente em repositórios de preprints) sobre temas relacionados com os objetivos e o âmbito da revista, na forma de (1) artigos; (2) projetos visuais; (3) recensões e (4) entrevistas. As contribuições devem ser redigidas tendo em conta a sua relevância e acessibilidade para um público da cultura visual e das artes digitais.

Os trabalhos podem ser propostos em português ou inglês, sendo sempre publicados nos dois idiomas.

 

Procedimento Editorial

1. A chamada está aberta em permanência (abrindo também chamadas temáticas) e os autores dos manuscritos submetidos são informados da decisão editorial até 2 meses após a submissão. Os trabalhos submetidos à Vista são objeto de uma análise preliminar por parte da direção/editores da revista que terá como critérios de aceitação: adequação aos objetivos e âmbito da revista, o cumprimento integral das normas editoriais, a apresentação de estrutura e conteúdo próprios do trabalho em questão. Os trabalhos conformes são considerados para possível publicação, sendo enviados para avaliação por revisores dentro das normas expostas nos pontos 2 e 3. Os revisores, peritos académicos ou profissionais, de diferentes proveniências institucionais e geográficas, serão recrutados do conselho editorial e, segundo o conteúdo das submissões, das áreas da cultura visual e das artes digitais.

2. A decisão de publicar os trabalhos propostos à revista é do diretor e do diretor-adjunto (e, caso se aplique, dos editores temáticos). Tanto no caso dos artigos como de projetos visuais, recensões e entrevistas, a decisão depende do parecer favorável de dois revisores externos, sendo um deles falante nativo da língua usada no trabalho, em regime de duplo anonimato.

3. Uma vez o trabalho enviado para avaliação externa, os dois revisores são solicitados a fazer uma das seguintes recomendações baseadas numa avaliação da qualidade académica do trabalho, da originalidade e da relevância para os objetivos e âmbito da revista:
A. publicar sem quaisquer modificações;
B. publicar com pequenas modificações;
C. sujeito a revisões de fundo e a nova submissão;
D. não publicar.

Publicar sem quaisquer modificações aplica-se a trabalhos que exigem mudanças simples, mas que são, em todos os outros aspetos, publicáveis na sua forma original. Publicar com pequenas modificações refere-se a textos em que sejam sugeridas pelos revisores pequenas alterações de conteúdo. Trabalhos recomendados para serem revistos a fundo e a uma nova submissão exigem revisões de conteúdo mais substanciais e uma reavaliação. Os trabalhos que recebem esta recomendação estão sujeitos, portanto, a uma segunda ronda de revisão, sempre que possível, com os mesmos dois revisores.

Só é permitida uma revisão e uma re-submissão.

Os autores são notificados por correio eletrónico quanto ao resultado do processo de revisão e, no caso das recomendações B ou C, convidados a apresentar uma nova versão no prazo de 2 a 4 semanas após a notificação.

Os trabalhos podem ser submetidos em inglês ou português, sendo sempre publicados nos dois idiomas. 

Uma vez aceite a versão final, é editada e, antes da sua publicação, as provas são enviadas aos autores para que aprovem a sua publicação. Nesta fase, os autores são convidados a não fazerem quaisquer alterações ao conteúdo académico do seu manuscrito. Os autores são informados  sobre a publicação.

Apesar da revista estar organizada em duas edições anuais (janeiro-junho e julho-dezembro), de acordo com as boas práticas de publicação e como forma de promover a rapidez na comunicação e divulgação da investigação científica, a revista operará num regime publicação continua, ou seja, os trabalhos serão disponibilizados logo que aprovados e editados na sua versão final, sem que se aguarde pela finalização da totalidade da edição em que os mesmos estão incluídos. Nesta fase, os trabalhos já poderão ser citados e já se encontram na sua versão definitiva.

Não são cobradas quaisquer taxas no processamento e submissão.

 

Política de Revisão por Pares

Tal como apontado anteriormente, a revista segue o processo de revisão duplamente cega (double-blind peer review), estando a decisão de publicar dependente do parecer favorável de dois revisores externos, sendo um deles falante nativo da língua usada no trabalho. Os revisores, peritos académicos ou profissionais, de diferentes proveniências institucionais e geográficas, serão recrutados do conselho editorial e, segundo o conteúdo dos trabalhos submetidos, das áreas da cultura visual e das artes digitais.

 

Código de Ética

Vista partilha os princípios gerais de boas práticas e valores éticos na investigação científica que integram o Código de Conduta Ética da Universidade do Minho. Seguindo o disposto no referido código (pp. 17-18), consideram-se reprováveis condutas que violam a integridade do investigador. Constituem situações desta natureza, e como tal, passíveis de sanções, as que a seguir se tipificam, de modo não exaustivo:

  1. a prática de plágio;
  2. a apropriação de criações intelectuais de outrem, protegidas pelas regras da propriedade intelectual, sem consentimento legal;
  3. a fabricação de resultados;
  4. a falsificação de resultados;
  5. a distorção intencional de resultados para privilegiar uma dada linha de orientação do trabalho ou para satisfazer interesses alheios à verdade científica;
  6. a apresentação do mesmo trabalho, no todo ou em parte, em publicações posteriores, sem a menção explícita da fonte original e das partes replicadas.

A Vista procura investigar alegações de plágio ou de uso indevido de artigos publicados na revista, procurando proteger a sua reputação contra a negligência. Os trabalhos submetidos são verificados usando um software de verificação de plágio. Se for detetado plágio, se for incluído material de terceiros sem obtenção prévia de permissão de direitos autorais ou com aviso insuficiente, ou se a autoria do trabalho for contestada, ou qualquer outra má prática for detetada, a revista reserva-se o direito de tomar medidas, incluindo, mas não limitadas a: publicar uma errata ou retificação (correção); retirar o trabalho da revista; levar o assunto a organismos académicos; proibir o autor de publicar na revista, ou tomar medidas legais adequadas.

 

Política de Acesso Livre

Esta revista fornece acesso livre imediato ao seu conteúdo, com base no princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico proporciona uma maior troca global de conhecimento.

A revista permite o auto-arquivo em repositórios institucionais de todas as versões, podendo ficar imediatamente disponíveis.

  

Política de Partilha de Dados

A revista incentiva os autores a disponibilizarem os dados que suportam os resultados apresentados nos artigos. Exclui-se a disponibilização de dados que, em qualquer circunstância, comprometam a proteção, a privacidade ou a segurança dos envolvidos na investigação ou qualquer outra questão legal ou ética. Este depósito deve ser feito antes ou no momento da submissão.

Recomenda-se o depósito num repositório de dados com um plano de preservação dos ficheiros a longo prazo e registo de identificadores persistentes. Em caso de dificuldade de identificação do repositório adequado, recomenda-se, por exemplo, a utilização do portal re3data.org para encontrar um ajustado às necessidades ou usar um repositório generalista como o Zenodo. A Universidade do Minho conta com um repositório de dados, o Data RepositóriUM, que também poderá ser usado para o depósito de dados associados a artigos publicados nesta revista.

Os autores são encorajados a seguir as boas práticas de citação também no que aos conjuntos de dados diz respeito. Quando aplicável, deve ser fornecida a informação sobre onde se encontram os dados associados ao artigo e sobre as condições em que se pode aceder aos mesmos. O DOI, outro identificador persistente ou o URL também devem ser fornecidos quando aplicável.

Exemplo: Os dados que suportam os resultados apresentados neste artigo estão disponíveis em acesso aberto no Data RepositóriUM em https://doi.org/10.34622/datarepositorium/QUV6OP.

Para assegurar a dupla revisão cega por pares, esta informação não deve, contudo, constar no documento do artigo. Durante o processo de submissão, poderá colocar a informação nos comentários ao editor.

 

Política de Preservação Digital

Esta revista encontra-se digitalmente preservada através do serviço do Public Knowledge Project.

 

Editora

Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho
Campus de Gualtar, 4710-057 Braga – Portugal

Telefone: [+351] 253 604 695
Email: cecs[at]ics.uminho.pt

Com o apoio do serviço de alojamento de:

Editora

 

Financiamento

A Vista é financiada por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UIDB/00736/2020 (financiamento base) e UIDP/00736/2020 (financiamento programático).