Taypis of Racist Imaginaries and the (Ir)repairable in Denied Narratives of Black Women

Authors

  • Nayara Luiza de Souza Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Departamento de Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil https://orcid.org/0009-0003-1347-5208
  • Carlos Alberto de Carvalho Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Departamento de Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8433-8794

DOI:

https://doi.org/10.21814/vista.5509

Keywords:

racism, reparation, journalism, Black women

Abstract

The racial and sexual oppression of Black Brazilian women is, as Lélia Gonzalez (2020) argues, one of the most perceptible yet consistently denied colonial legacies in the country. One of the myths perpetuating the erasure of Brazil's history of enslavement has established an official narrative portraying the nation as a racial paradise. However, when examining records of femicide, intimate partner violence and sexual abuse, it becomes evident that Black women are the most victimised. Faced with the impossibility of repairing the damage caused by the historical legacy of enslavement, which subjected Black women to multifaceted forms of violation, it falls upon us to eradicate all the structural conditions that perpetuate them as the primary targets of violence and dehumanisation. In this article, we delve into what Silvia Rivera Cusicanqui (2015) describes as "taypi", a "middle-world" and an intermediate space where it is possible to witness the interaction between contrasting forms without the boundaries between them disappearing. These contact zones, however, can be permeated by violence when the opposites brought into contact are hierarchised by the colonial context, as Blacks, Indigenous and Whites were racialised in Brazil. Drawing inspiration from the displacements of times and spaces that are reinformed, the proposal of the taypis of racist imaginaries brings into contact images of racist erasures that, when evidenced through sociological methodology, point to Brazilian "racism by denial" (Gonzalez, 2020), present in national institutions, including journalism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Nayara Luiza de Souza, Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Departamento de Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil

Nayara Luiza de Souza is a PhD student in the Postgraduate Programme in Social Communication at the Federal University of Minas Gerais (UFMG) and holds a Master's degree in Social Communication from the Postgraduate Programme in Social Communication at UFMG (2023). She has a degree in Social Communication —  Journalism from the Universidade Federal de Viçosa (2012) and a postgraduate degree in Marketing Management from the Pontifical Catholic University of Minas Gerais. Furthermore, she is a member of the research groups Insurgente (UFMG) and the Grupo de Estudos sobre Discurso, Interseccionalidade e Subjetividade (Research Group on Discourse, Intersectionality, and Subjectivity), linked to the Universidade Federal de Uberlândia. She is the pedagogical coordinator of Notícia Preta's School of Anti-racist Communication.

Carlos Alberto de Carvalho, Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Departamento de Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil

Carlos Alberto de Carvalho is an associate professor in the Department of Social Communication at the Federal University of Minas Gerais, where he teaches undergraduate courses and the Postgraduate Programme in Communication. He coordinates Insurgente: Grupo de Pesquisa em Comunicação, Redes Textuais e Relações de Poder/Saber. He has authored numerous articles in journals and book chapters and published books single-authored, in collaboration and as an organiser, in Brazil and abroad.

References

Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. Pólen.

Amnesty International. (2023). Amnesty International report, 2022/2023: The state of the world’s human rights. https://www.amnesty.org/en/documents/pol10/5670/2023/en/

Bahia Meio Dia. (2022, 7 de março). Grávida é agredida por ex-companheiro em Salvador [Vídeo]. Globoplay. https://globoplay.globo.com/v/10363976/

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo (L. A. Reta & A. Pinheiro, Trads.). Edições 70. (Trabalho original publicado em 1977)

Carneiro, S. (2023). Dispositivo de racialidade: A construção do outro como não ser como fundamento do ser. Zahar.

Carvalho, C. A. de. (2023). O jornalismo, ator social colonizado e colonizador. Editora CRV.

Coelho, F. (2021, 9 de agosto). Acolhimento é maior desafio no combate à violência contra mulher, afirma juíza sobre mutirão. G1. https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/08/09/acolhimento-e-maior-desafio-no-combate-a-violencia-contra-mulher-afirma-juiza-sobre-mutirao.ghtml

Cusicanqui, S. R. (2015). Sociologia de la imagen: Miradas ch’ixi desde la historia andina. Tinta Limón.

Flauzina, A. (2018). Lei Maria da Penha: Entre os anseios da resistência e as posturas da militância. In A. Flauzina, F. Freitas, H. Vieira, & T. Pires (Eds.), Discursos negros: Legislação penal, política criminal e racismo (pp. 133–166). Brado Negro.

Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, intervenções e diálogos. Zahar.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2009). Pesquisa nacional por amostra de domicílios (Vol. 30). https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/59/pnad_2009_v30_br.pdf

Instituto Maria da Penha. (s.d.). Quem é Maria da Penha. Retirado a 10 de fevereiro de 2024 de https://www.institutomariadapenha.org.br/quem-e-maria-da-penha.html

Kilomba, G. (2019) Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano (J. Oliveira, Trad.). Cobogó. (Trabalho original publicado em 2008)

Lei nº 11.340, de 7 de Agosto de 2006. (2006). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Lei nº 13.104, de 9 de Março de 2015. (2015). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm

Marcondes, M. M., Pinheiro, L., Queiroz, C., Querino, A. C., & Valverde, D. (Eds.). (2013). Dossiê mulheres negras: Retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Ipea.

Mbembe, A. (2021). Brutalismo (M. Lança, Trad.). Antígona. (Trabalho original publicado em 2020)

Moraes, F. (2022). A pauta é uma arma de combate: Subjetividade, prática reflexiva e posicionamento para superar um jornalismo que desumaniza. Arquipélago.

Munanga, K. (2019) Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra. Autêntica.

Nações Unidas Brasil. (2001, 8 de setembro). Declaração e plano de ação de Durban (2001). https://brasil.un.org/pt-br/150033-declara%C3%A7%C3%A3o-e-plano-de-a%C3%A7%C3%A3o-de-durban-2001

Nascimento, A. do. (1978) O genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. Paz & Terra.

Oliveira, M. da G. de. (2022). Quando será o decolonial? Colonialidade, reparação histórica e politização do tempo. Caminhos da História, 27(2), 58–78. https://doi.org/10.46551/issn.2317-0875v27n2p.58-78

Romio, J. A. F. (2013). A vitimização de mulheres por agressão física, segundo raça/cor no Brasil. In M. M. Marcondes, L. Pinheiro, C. Queiroz, A. C. Querino, & D. Valverde (Eds.), Dossiê mulheres negras: Retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil (pp. 133–158). Ipea.

Rouvenat, F. (2021, 9 de agosto). Tribunal de Justiça do RJ faz mutirão de combate à violência contra a mulher, no aniversário da Lei Maria da Penha. G1. https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/08/09/tribunal-de-justica-do-rj-faz-mutirao-de-combate-a-violencia-contra-a-mulher-no-aniversario-da-lei-maria-da-penha.ghtml

Sanematsu, M. (2011). Análise da cobertura da imprensa sobre violência contra as mulheres. In Instituto Patrícia Galvão (Ed.), Imprensa e agenda de direitos das mulheres: Uma análise das tendências da cobertura jornalística (pp. 44–48). ANDI.

Santos, Y. L. dos. (2022). Racismo brasileiro: Uma história da formação do país. Todavia.

Serena, I. (2022, 7 de março). Homem é preso após ser filmado agredindo a esposa em União, no Piauí; vídeo. G1. https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2022/03/07/homem-e-preso-apos-ser-filmado-agredindo-esposa-em-uniao-no-norte-do-piaui-video.ghtml

Sharpe, C. (2023). No vestígio: Negridade e existência (J. Oliveira, Trad.). Ubu Editora. (Trabalho original publicado em 2016)

Sodré, M. (2015). Claros e escuros: Identidade, povo, mídia e cotas no Brasil. Vozes.

Souza, N. L. de. (2023). Amefricanas e imagens de controle: A “Nega Ativa” em coberturas jornalísticas de violência de gênero envolvendo mulheres negras [Dissertação de mestrado não publicada, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. http://hdl.handle.net/1843/55668

Wilderson, F. B., III. (2021). Afropessimismo (R. W. Galindo & R. C. de Freitas, Trads.). Todavia. (Trabalho original publicado em 2020)

Published

2024-05-08

How to Cite

Souza, N. L. de, & Carvalho, C. A. de. (2024). Taypis of Racist Imaginaries and the (Ir)repairable in Denied Narratives of Black Women. Vista, (13), e024004. https://doi.org/10.21814/vista.5509

Issue

Section

Thematic Articles